quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CONTOS DO CORAÇÃO

Quando somos crianças a varias coisas de se agradar
sorrimos com o que a de menos na vida
sentimos graça em um simples saltar
pois desfrutamos do amor de uma vida sem ida
e a alegria da sempre ter alguém que nós gosta quando voltar.
É engraçado como gostamos das pessoas
confiamos nossas crianças a estranhos
ficamos inertes quando elas crescem
e descobrimos que elas outras pessoas podem amar.
Pois é assim com todos no mundo
eu agora cresci, pelo mundo andei
muitas coisas vi e vivi
varias pessoas encontrei
paixões que me fizeram correr e sorrir
outras que me fizeram chorar e sofrer
e depois de todas essas idas e vindas da minha vida
eu com alguém me deparei
me senti acuado pois não sabia o que fazer
afinal não esperava que isso pudesse acontecer
mas eu me apaixonei por você
me certifiquei que não estava enganado
meu coração já toca como sinos e suas badalas
uma sinfonia que só ouvia quando era criança
uma canção de tom especial
que mais puderam as notas recita las
pois o amor da nossa infância só voltamos a sentir
quando encontramos a pessoa certa
e por fim com essa pessoa esse amor podemos dividir
sendo assim essa criança que volta a infância
espera poder confiar e exaltar esse amor com você.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ME EXPLICA ISSO

Segura meu irmão a situação
o embalo do bom e a brisa suave
que vem e bate, sobe de praxe
na nuvem de sangue que vem de passagem.

De bem você tem o que vem com o trem
feito uma bala no caminho de casa
sua imaginação não tem solução
sua realidade não é de verdade
e eu disse pra você deixa de caridade.

O seu ideal não tem qualidade
mostra a falta de solução da sociedade,
roubou meu sonho e fez dele miragem
e depois dis que os pobres que fazem da sua uma vida sacanagem.

Me fala uma coisa menino burguês
que passa a tarde jogando xadrez
o que de bom pro mundo você fez?
Só soube ferrar e tacar fogo no galdino
pobre do índio que morreu pelo sino
retrato da violência e safadeza de vocês.

Pois é cidadão que luta todo dia pra comprar o pão
todo dia na luta e será que esta sofrendo em vão?
E se não... me diz o porque sofre tanto assim
na vantagem do que, ganhando uma marreca de dindin
mas a resposta é simples, porque ser honesto compensa no fim.

Agora sobra a vantagem,
do pobre ter o carater,
não fazer vadiagem,
ser decente e não demente
que nem os cabeças do sistema burguês
que são de caraterfaixada
matam roubam e depois a população que é favelada
Deus me livre de rico um dia eu me tornar.
pois a periferia é o meu lugar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Zé abreu e o Veado Alencar

Agora pense num bicho virado no diabo era o veado Alencar
Ate o dia que Zé Abreu foi lhe caçar.

A historia que vou recitar
Um senhor um dia veio me contar
Que andou pelas terras longínquas
e cantou as frases que vou falar
puxando verso ate a lua minguar
viu coisas que tenho ate medo de a vocês pronunciar.

Certa vez pela serra do vento
Avistei um veado ligeiro e inquieto
Na moita me escondi
A espingarda arrumei
E no veado atirei
Mas a bala destinada ao pobre infeliz eu errei.

Sem pensar me atirei em cima do bicho
Si debruçamos num pé de carrapicho
Rolamos a serra toda pra baixo
O veado se soltou e gritei eita diabo
Pois o esperto veado de alegria se acabo
Foi correndo o bicho mala sobrado que fugiu para o catimbo.

Fui correndo atrás do infeliz
Dava carreira sem nem vento entra pelo nariz
O bicho corria a mais de 60 légua e eu de perto o seguia
Sem deita na fadiga meu corpo estremecia
Pois o bicho não cansava e nem das forças se desvalia
Vai de reto veado avexado, só pode se do cão a tua guia.

Correndo feito o diabo se acabou a sola do meu velho sapato
Descalço e de pé na terra quente
Vi o veado da salto de 10 metros pro alto
Pra pula sobre o mendigo clemente
Que na beira da via tomava mais uma quentinha
Seu nome era conhecido de fato infalível Zeca da biquinha.

Já se passava 5 dias dessa corrida maldita
De Águas Belas a Bom Conselho nós já tínhamos arrudiado
O veado a essa altura já estava zambeta
Corria já no toco do joelho e eu disse agora eu lhe pego
E com os pés na carne viva tomei fôlego e saltei pra riba
Agora pense num nego que do pulo se viu lá da Paraíba.

Agarrei no pescoço do bicho
Da queda so se viu o risco
A poeira pro céu ia subindo
Era eu e o veado grunhindo
Chifre quebrado e sangue caindo
Vigi Maria o diabo do veado avia falecido.

Pois foi assim que aconteceu
Essa foi a caçada de Zé Abreu
Caboclinho ligeiro do cangaço
E se duvida do que esse contador tenha falado
Vá lá pras bandas de Iati e busque por Migue Penedo
Homem a quem devo todo esse enredo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Uma História de Lampião

No tempo que eu era moço
vi um velho sentando na bera dum poço
com um maço de fumo um cigarro fazia
mando eu me acenta e para de mastiga pois devia evita a azia.

Fomos para bera de uma sombra de algaroba
ele disse que era bom de prosa
fiquei cabreiro e em duvida
e disse velho bora prosia
pois nessa passada o dia vai acaba
e tua historia tu não vai conta.

Puxando seu cigarro de fumo grosso
conto-me do dia em que Lampião no sertão deixo o osso
da cidade onde teve a guerra de princesa
onde Lampião fez sua maior proeza
e levo pro inferno mais de 700 cabeça
dos macaco que a de vim buscar seu encalço com tanta frieza.

Lampião era cabra macho
Maria sua comida fazia em um grande tacho
se acentava em bera a fogueira
e na hora da janta dois homem do cangaço
das costas de lampião cuidavam sem demonstrar cansaço.

Em todo o sertão, se tinha uma visão do cão
era a de ver o bando de lampião
que de onde vinha a bala comia
o sangue pelas valetas corria
e os homem macho gritava de agonia.

Pois é seu moço lhe digo isso porque quando me escondia
Lampião aponto em meu coração e me disse
"cabra por respeito a Virgem Maria tu a de sobra
e essa historia da passagem de Lampião tu a de contar
para que ninguém se esqueça de alembra
que Lampião o rei do cangaço respeita a vontade de Deus e dos bom de coração"

Quando ele se recolheu
meu coração forte bateu
minhas perna logo amoleceu
e de medo meu corpo desfaleceu.

Ei de agradecer a Virgem Santa
pois da arma de lampião ela me escondeu em sua manta
e o diabo do sertão se abrando o coração
e deixo esse pobre velho fazer essa doação
que é contar mais uma historia de lampião.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ENCENAÇÃO

Sem saber o que esta acontecendo
você segue sem sentir o tudo de alguém
esta tão certa de si mesma que esbanja valentia
você esta acostumada a ter tudo o que quer
você sente prazer De ter o poder em suas mãos
sabe que tens tudo o que quer
vive a espreita das oportunidades
é tão certo essas fazes da sua vida
viver sem ser bom ou mau
não importa onde você vá
não para até todos te admirarem
a certeza do domínio escorre pelo seu semblante
não tenho escolha se não adormecer na sua atitude
sou espectador dessa encenação faminta de atenção
sou seu maior fã na sua anónima atitude
infantilidade minha acreditar em tudo que encena
como criança sonho nas bobagens que fala
saio a contar historias inúteis que ouvi de você
mas tudo soa tão fascinante que me parece bem
canto alegremente canções que me ensinaste
e agora sou passageiro da minha desordem agitada
voando na mente fascinado em coisas que superam as estrelas
a imensidão do mar espera que o navio desperte a correnteza
a poeira que acumulou em meus sentimentos forma pilhas
sua alegria me surpreende e sua inquietude sinica me diverte
é estranho viver buscando o anonimato de alguém tão conhecido
afinal somos protagonistas das vidas alheias
nosso poder vem de outras que não o obtiveram
a noites parecidas passam sem notar a lua cheia que mingua
e agora já se acabou tudo pois meu não já não tem razão.