sexta-feira, 31 de julho de 2009

CARÊNCIA DO MUNDO

Poder analisar as coisas que fazemos,
Sem olhar os defeitos dos que nos rodeiam
E olhar de forma sagaz as palavras que nos falam
Fica difícil se formos analisar a antipatia dos casos.
As novidades que brotam em um mundo em declínio
Ficam ultrapassadas quando começamos a conversar
Pois a maior novidade não esta em aparelhos tecnológicos
Mas sim na corrente de palavras que nós falamos em tons cósmicos.
O buscar viver a intensidade da rotina
Que convive de forma simples e deprimente conosco
Envolve o consolo dos infortúnios da desonestidade
Que é levada pelo doce embalo da vaidade.
Os movimentos inertes do globo em forma de coração
Reflete o sorriso da menina inocente
Que debilita a carência de amor na desinformação
Que se torna desatenção e faz da infância uma desilusão.
Hoje sabemos o que é o mundo realmente
Falam varias coisas porem não reparamos metade delas
Nosso conhecimento decadente se torna insuficiente
Assim perdemos o pouco que nos resta que é a liberdade
E acabamos enfim com sorte em uma amizade
Que com sorte nos acolhe em um aconchegante colo quente.

terça-feira, 28 de julho de 2009

INTOLERÂNCIA

Saber se viver vale apenas essa morte
se torna uma virtude do amparo das visitas
dessas forças inimigas do IBGE
que fazem contas e cálculos inúteis e instáveis.
Saber se o jovem merece uma chance não cabe a nós
pois não sabemos o quanto é difícil viver
afinal não passamos fome nem desespero
somos meros patrícios e meretrizes famosas.
A sua mente te engana e te satisfaz
massageia seu ego e sua ignorância
siga a ligeira rima da sacanagem
é falsa essa viagem de rotas instáveis.
A policia nos persegue se saber o que fazer
apenas nos batem e de capacho no fazem
e dizem que sabem mais e nos rebaixam
a rale abaixo da linha das maldades
não sabem de nada e muito menos do que com eles fazem.
Hoje eu quis gritar mas não me deram chance
a vontade de falar me subiu o sangue
olha e não fazer é apenas o que posso dizer
se você se revolta com a miséria é porque ajuda ela a crescer.
Vagabundo já te falaram que foi um prazer
poder dizer e fazer a vontade sua e de mais ninguém
vadiar ao menos uma vez na sua vida pode fazer bem.

domingo, 19 de julho de 2009

SEM RUMO DE UMA VIDA

Dos prazeres da vida contamos o carisma
das fantasias de luxo escondidas
dentre as tabernas grotescas das esquinas
que representam todo o prazer de viver.
Minha flor de liz não esta mais ali
desenhamos com um giz a falta do que fazer
e representamos pedindo bis o fracasso do querer.
O viva a rainha das cafetinas
que nos consola com seus serviços místicos e prazerosos
que nos faz esse amar errado mas sendo pago não é amargo.
A carência da satisfação de não ter ninguem ja se passa
e ilustra esse céu desbotado de véu da noiva flautista
que pela lírica marcha nupcial morre de desgosto ao soar da bênção final.
Essa é a vida de quem te a companhia dos melacólicos sentimentos
as mais diversas linhas do esquecimento se desdobram
e se tornam frases de cartas pedindo o mínimo de atenção
mas jamais saberiam que a falta de um coração as fará serem lidas
porem em um único coração elas custão a serem esquecidas.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O RENASCER

Eu renasci do meio das cinzas
e busquei de toda forma a gloria
permaneci coberto em carmim e seda
e bebendo o néctar das rosas.
Me levantei com a revoada dos condores
me senti a própria fénix
o calor do Sol em meus braços me deu energia
e sai para buscar tudo o que era meu.
Voei por terras desconhecidas e flamejantes
os meus passos tremiam a terra e destroçava os ares
meu corpo era a figura do terror e da salvação
eu estava em meu pleno esplendor.
Gritei e o gigante que fechava meu caminho caiu
se retirou como criança sem seu doce
se escondeu como um roedor de um gavião
pois eu não era mais apenas um mortal e sim sua sentença de morte.
Meu olhos avermelhados de fúria
demonstravam como seria sua dor
seu sofrimento e agonia por muito duradoura
passariam a ser piores que todas as chagas do Salvador.
Era a fera mitológica que rodeava seus pesadelos
fui a figura da perdição de seus passos
e radicalizei seus sentimentos
agora sim você pode dizer que fui o maior de seus tormentos.

domingo, 5 de julho de 2009

AMOR NÃO TEM DISTANCIA

(ESTE POEMA FOI UMA ENCOMENDA DE UMA AMIGA PARA MANDAR PARA O SEU AMADO QUE NO MOMENTO ESTA MORANDO LONGE D+ DELA... MAS ISSO REPRESENTA QUE AMOR NÃO DISTANCIAS.)







A saudade que sinto de você não se escreve
a falta que você me faz não tem tamanho
não poder sentir seu beijo me entristece
e não ter seu abraço carinhoso faz sentir-me pequena.
Essa distancia que as vezes parece ser enorme
se torna curta quando escuto sua voz
passa ser mínima quando uma foto sua vejo
mas ainda aperta o coração quando lembro que tenho que esperar
para que sua boca em meu ouvido fale palavras doces
que com meus olhos ao vivo possa verte
e ainda mais do que ver eu possa tocar você.
Nosso amor é o exemplo de superação
a pureza desse sentimento é tamanha que beira ser divina
e apesar da distancia tudo que sentimos forma uma ponte
que nos liga e nos coloca em sintonia
e faz que sintamos um ao outro a cada dia.
Entre varias coisas que poderia dizer
termino com a mais simples que poderia falar
pois pouco me sobrou a fazer
e assim termino dizendo que amo você.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

OS FINAIS

O final de muitas coisas pode parecer ruim,
o final de um jogo pode ser decepcionante,
o fim de uma corrida pode ser emocionante,
o final do dia estonteante.
O final de algo pode representar o começo de outro,
o fim das ondas de um maremoto representa a calmaria,
o fim de um bolo a vontade de quero mais,
o final de uma briga pode representar a paz.
O fim de redemoinhos são o começo das voltas da vida,
o fim do caminho é um convite a meia volta,
o final da canção é a consagração de uma melodia,
o fim de uma viagem é deixar um lugar estranho.
O final de um lápis é o fim da poesia,
o final da visão é a cegueira das tristezas,
o fim da fala é a sabedoria do silencio,
o final das forças é o começo da meditação,
e o final de tudo pode representar a sua libertação.