sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Eu você e nevoa

ESSE É UM POEMA DE UMA AMIGA QUE DE CERTA FORMA É UMA DAS POUCAS QUE ENTENDEM ESSE MEU LADO POÉTICO MELANCÓLICO QUE TENHO, APRECIEM E BUSQUEM POR MEIO DELE VER SEUS INTERIORES E SEUS DESEJOS SERENOS E OCULTOS, PENSEM NO MAIS QUE O HUMANO PODE FAZER OU AO MENOS TENTA.



No ondular dos seus cabelos eu me pergunto se es um anjo,mas anjos não tem sexo e muito menos libido,talvez tenha libido e não tenha como realizalo por muitas vezes invejam a nos meros mortais ,sim pela sua doçura e graça ,perdida ao vento anoite cai te procuro,doce amor platonico,me encanta com teus olhares e suas graças,vejo que não estou só nesse mundo de loucos,compreencivo e depressivo escondemos nossa dor atraz de nossas prozas melancolicas que eles chamam de poesia sentimentos que nos torna diferentes ,doce anjo as suas respostas não se encontra no negro dos meus OLHOS e muito menos em minha silhueta sinuosa,e sim no tocar dos meu labios,deitado em sua cama me imaginas semi nua ,como um escaravelho entro por debaixo de tua pele e te corrou,pedes a morte mais ainda te corrou,deixo lhe minha marca e me vou como o vento que me trouxe,rapido porem intenso.


by: Cintia

LÍRIO

Meus sentimentos são como um lírio
sensíveis e perfumados de alegria a luz do dia
sombrio e escondidos ao escuro da noite
são belos os sonhos como seu charme meu doce saudoso lírio
tão belo e formoso na simplicidade do campo e do corpo.

Eis que sou como o lírio
que se oculta no infinito das lembranças
sua fragrância viaja pela brisa da esperança
sua semente se esconde em terra vividas
seu semblante se desfaleça em fortes ventanias.

Ao seu nascer se escondido
destaca apenas um verde, roxo, branco tímido
por vezes se passa desapercebido
sou como o lírio pacato do campo solitário e límpido.

Minha sede sacio com a chuva
meu calor acabo usando da nuvem sua sombra
minha beleza se forma com o passar dos anos
seu olhar para mim, torço ser uma questão de tempo
mas meu destino ainda é incerto.

O choro do lírio de tão triste é belo
seu triste orvalho reflete a luz do Sol
hoje em meu rosto escorreram lágrimas como o orvalho do lírio
que de um suspiro, triste lírio se desfalece num final melancólico e ofegante.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

EU SOU, EU TENHO, EU SINTO, EU FAÇO

Entretanto eu digo
que aparentemente me sinto como um gringo
onde se encontra perdido
se ofende e é ofendido
monta coisas em comércios falidos
se arrepende de amores bandidos
seu ser fulminado
se encontra como animal invertebrado
maltrata e é maltratado
abala e é abalado
se acanha e fica acanhado
alguém enrustido ou declarado
sou maltrapilho e visto resto de farrapos
de minhas palavras faço arautos
de meus amores historias de fatos
de minhas paixões doces canções
de minhas tristezas extraio riquezas
da lágrima acendo o brilho do mar
da alvorada escuto Cartola cantar
do Pelourinho olodum a batucar
da Sapucaí a bateria a estrondear
do amazonas o meu boi bumba
sou tudo o que quis ser
sou mais que quero ter
não paro sem ao menos uma vez ver
eu sou aquele que sabe o que quer
que almeja o bom do jantar
sou toda visão do seu olhar
sou quem ama
sou quem vai amar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

DESCONTRASTE

O maior problema da realidade
é que morrem todos nossos sonhos de vaidade
descobrimos que como qualquer um estamos em igualdade
a pura e mesma mediocridade.

Acordar para dureza do mundo
sentir na pele a maldade que adentra afundo
ser mais um habitante racista enrustido
essa é a terra do anjo caído.

Crer que nossas metas podemos realizar
novos sonhos idealizar
ideais diretas e criativas concretizar
mas de longe vem a ruína que faz nossos sonhos escorrer e vazar.

Engraçado é não saber nada fazer
a tudo passamos a apelar
deis de despacho e macumba ou ate aprendemos a rezar
que besteiras mais o ser humano pode causar.

Eis que lhes digo a verdade que se insere
deis dos primórdios corremos de sirenes
sofremos das intempéries do coração
e por fim cairemos em contradição.

Ai como é bom ouvir e lembrar
das tidas idas aos domingos no bar
besteiras falar e do mundo esquecer
realmente fingimos claramente que sabemos viver.