tudo o que passei desnorteia meu viver,
me sufoco em sentimentos perdidos,
e você me aterra ainda mais, por que?
Não vês que estou em parafuso,
as incógnitas me fazem definhar,
não entendo o que se passa pois estou confuso,
e as canções não tem mais o mesmo lírico som.
Minha sede se estende deis de muito tempo,
me acho preso pela injuria de suas atitudes,
me sinto transpassado como São Sebastião,
sai de mim por favor pois não quero mais saber.
Não posso ser rejeitado pelo que não tem volta,
tu sois a vizinha de todas as atitudes más em minha vida,
sai daqui infâmia das lembranças, por que me persegues?
Me deixa e me abandona ate mi esqueceres de tu maldita lembrança,
sois a perfeição da enganação, da tristeza e da covardia,
moras em um covil de ladrões dos quais mais puros são do que tu,
e roubas todos que te rodeiam com mentiras doces como mel.
Saltarei bem longe de ti e andarei pelo oposto do teu caminho,
meus gentis amigos se desdobram em um flagelo,
em busca de por um fim no meu orgulho cego,
mas não permitirei que ganhes fácil assim,
porem não mereces se quer a dor da dificuldade.
Caminha longe de mim rascunho da duvida,
parte desta cidade que não te acolhe mais,
some pela beira das estradas para respirar a poeira,
mas somes de minha visão pois a cegueira ainda esta longe de mim.
Cala-te nas horas vãs não sou teu passado sórdido,
nem seu futuro seguro, quanto mais presente constante,
não sou seu amante, nem seu tenente,
sou apenas um futuro amigo que vive de um passado sem lembranças.
Um comentário:
Muito bom, o post e o blog. parabens pela iniciativa de criar um blog de poesia gosto bastante mas tenho que admitir que leio pouco.
abraços
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