quarta-feira, 24 de junho de 2009

FICÇÃO

Estamos viajando no tempo,
as flautas sopram sem vento,
o cantar é um grito sem som que sai do ruído do surdo inimigo,
o espaço jorra como leite derramado,
e bebemos Toddy com o leite da via láctea.
As espadas Jedi iluminam os atroes de gases fecundos,
e muito se faz com o liquido amenico do poeta,
as palavras perfumadas pelo suor do neandertal,
transcorrem por meios legais da desobediencia.
Afogamos o Aquamam na praia de Copacabana,
vimos Superman morder a criptonita com sal e pimenta,
a Mulher Maravilha esta velha e fedida,
sabemos ter certeza das duvidas correntes,
pois o Lanterna Verde roubou a vela da vadia,
que vendia flores no enterro do spider man.
Renato Russo cantou as lembranças de uma vida,
Cazuza viveu essa lembranças,
Dani Carlos os imita sem sucesso,
e virou o troféu do quinta categoria,
e não aparece nem no criança esperança.
A ficção não se explica mas se vive,
as ruínas da verdade decaem sem vaidade,
mas vivemos a clareza dos filmes trash,
e assim por fim nossa ínfimas vidas passam como um flash.

Um comentário:

BlacK SnaKe disse...

malandro..
sinceramente fico digno de fazer um plagio!! nossa cara.. essa fico fera!! realmente show de bola!! vc devia até divulgar mais pq olha!!! de primera categoria msm, apesar das ironias, eu gostei pacas!!!
nota 10+10!!