ficamos apreensivos com os efeitos em termos
acabados fidalgos probetrões insalubres
somos nós o adoráveis mendigos ilustres.
Eis que o fim a de ser a perdição do que não espera
pois o fim espreita o caminho junto a quimera
vem e vê o final do mundo que de importância austera
a criativa expectativa na mente dele se quebra.
Oh senhor de todos me diz
responde o que de errado fiz
mostra-me algo que me diz
me desperta o que sempre quis.
Sou tudo que todos querem
passo a viver algo que se inverte
vivo alguma coisa inerte
espero o que todos querem e esperem.
Final de tudo e de todos
somos todos espaços
lacunas de algo invertebrado
estamos apenas em um quadrinho ilustrado.
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