segunda-feira, 29 de junho de 2009

SER CRIANÇA

Quando somos crianças projetamos um futuro de esperanças,
as cantigas de roda nos alegram e agradam com simples danças,
o sonho encantado esta perto como doces na vitrine,
bons os tempos das crianças que não se reprimem.
O chocolate nos lambuza como o amor de mãe,
as correrias do pega pega são as mais divertidas,
o esconde esconde nos deslumbra,
e as bolinhas de gude fazem barulhos mágicos.
Amigos brotam como formigas no pirulito jogado,
choramos por não ganharmos brinquedos,
quando ganhamos, mostramos seu desempenho,
adoramos mostrar tudo o que fazem,
e os usamos ate cansar e adormecemos com ele ao lado.
Os desenhos nos levam para outro mundo,
sonhamos em voar como super heróis,
ter armaduras especiais com poderes fenomenais,
ter bichos super poderosos e falantes,
e fazer do mundo um lugar surpreendente.
Ser criança é magnifico e incomparável,
se sentir adorado e por todos amado,
andar sempre tendo alguém segurando sua mão,
e estar sempre seguro pela segurança dos pais.
A saudade dessas coisas se perdem por muitos,
mas quem ainda não sonha com tudo que sitei,
afinal só somos criança na vida apenas uma vez.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MEU MAL

O que a de errado comigo e com o que vivo?
tudo o que passei desnorteia meu viver,
me sufoco em sentimentos perdidos,
e você me aterra ainda mais, por que?
Não vês que estou em parafuso,
as incógnitas me fazem definhar,
não entendo o que se passa pois estou confuso,
e as canções não tem mais o mesmo lírico som.
Minha sede se estende deis de muito tempo,
me acho preso pela injuria de suas atitudes,
me sinto transpassado como São Sebastião,
sai de mim por favor pois não quero mais saber.
Não posso ser rejeitado pelo que não tem volta,
tu sois a vizinha de todas as atitudes más em minha vida,
sai daqui infâmia das lembranças, por que me persegues?
Me deixa e me abandona ate mi esqueceres de tu maldita lembrança,
sois a perfeição da enganação, da tristeza e da covardia,
moras em um covil de ladrões dos quais mais puros são do que tu,
e roubas todos que te rodeiam com mentiras doces como mel.
Saltarei bem longe de ti e andarei pelo oposto do teu caminho,
meus gentis amigos se desdobram em um flagelo,
em busca de por um fim no meu orgulho cego,
mas não permitirei que ganhes fácil assim,
porem não mereces se quer a dor da dificuldade.
Caminha longe de mim rascunho da duvida,
parte desta cidade que não te acolhe mais,
some pela beira das estradas para respirar a poeira,
mas somes de minha visão pois a cegueira ainda esta longe de mim.
Cala-te nas horas vãs não sou teu passado sórdido,
nem seu futuro seguro, quanto mais presente constante,
não sou seu amante, nem seu tenente,
sou apenas um futuro amigo que vive de um passado sem lembranças.

FICÇÃO

Estamos viajando no tempo,
as flautas sopram sem vento,
o cantar é um grito sem som que sai do ruído do surdo inimigo,
o espaço jorra como leite derramado,
e bebemos Toddy com o leite da via láctea.
As espadas Jedi iluminam os atroes de gases fecundos,
e muito se faz com o liquido amenico do poeta,
as palavras perfumadas pelo suor do neandertal,
transcorrem por meios legais da desobediencia.
Afogamos o Aquamam na praia de Copacabana,
vimos Superman morder a criptonita com sal e pimenta,
a Mulher Maravilha esta velha e fedida,
sabemos ter certeza das duvidas correntes,
pois o Lanterna Verde roubou a vela da vadia,
que vendia flores no enterro do spider man.
Renato Russo cantou as lembranças de uma vida,
Cazuza viveu essa lembranças,
Dani Carlos os imita sem sucesso,
e virou o troféu do quinta categoria,
e não aparece nem no criança esperança.
A ficção não se explica mas se vive,
as ruínas da verdade decaem sem vaidade,
mas vivemos a clareza dos filmes trash,
e assim por fim nossa ínfimas vidas passam como um flash.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ENSINAMENTOS

Somos ensinados de muitas maneiras,
algumas inúteis ao ponto desconsideramos como brincadeira,
que nos fazem pensar muitas vezes apenas besteiras,
e nos levam a mais duvidas do que certezas.
Filtrar tantas informações nos leva a loucura,
pois a fissura que se forma em nossa cabeça,
faz vazar toda a inocência e decência nessas veredas,
que levam e discorrem de duvidas pestilentas.
Ouvir e manter a sanidade em um debate,
se torna impossível vendo as incógnitas da sociedade,
pois elas são diversas e inquietas,
e nos deixam em uma dialética frenética.
O sensei que nos ensina parte do pressuposto,
de que somos apenas ogros,
a procura da singela pureza,
da mente e dos nossos corpos já podrificados.
Porem do que nos adianta o ensino,
se já não nos indignamos com o destino
de nossas vidas simples e ínfimas,
que se torna tão boa quanto o silencio do éden insano,
e vendo isso vemos que o infinito é o que melhor no ensina.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

FUTURO DO DESTINO

Todos os dias eu tento esquecer,
o que me lembro e vejo passar,
fica a mente jogando imagens,
e as lágrimas que decaem sobre a face.
Ao rever nossas fotos e videos,
vejo que vale o suor e esforço do destino,
pra repensar nos erros que possa ter feito.
Lembra quando eram só as brincadeiras,
pois elas seriam a verdade apenas feita.
Estar a procura das soluções inexistentes,
não basta par reatar o meu caminho,
pois uma nova linha reta de futuro,
vai ser feita ao meu leigo sonho que almejo.
O mal que as doenças nos trazem,
são menores que os das inocentes paisagens,
que nos reavivam as lembranças,
cativam as crianças,
mas desintegra a mente insana da realidade.
Não sou mais o que sempre quis ser,
já não me pergunto o porque das coisas,
você sabe de tudo que eu vejo,
mas não sou mais correto como o deus eremita,
me falaram que era apenas o sonho,
mas que o sonho seria o pesadelo dos outros,
pois eu só queria saber se realmente é,
se vale estar assim por isso,
ou se é apenas mais uma peça pregada pelo destino.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

INFERNO ASTRAL DO SOLDADO

Sair de um lugar imundo para o purgatório do universo,
realojado sem qualquer licença de privacidade,
calado, censurado, maltratado e maltrapilho,
no chiqueiro do fazendeiro fui deixado e abandonado,
quem me dera poder reviver os seres astrais,
que fazem companhia para o bêbado indigente,
e cela seus dentes com o aroma doce de um alcoolatra doente.
No país das incertezas eu sou a coisa mais certa,
pois sou a verdade obsoleta das mentiras jogadasnas bocas salvas,
mas roubo as frases mais amadas,
onde a paz desfruta do aroma singelo e do néctar divino,
eu me viro sem me acanhar com o que digo,
busco apenas sair do que me prendi,
me joguei no buraco sem fundo fedido e imundo,
basta olhar para mim para ver sua repugnância,
sua herança arbitraria e amaldiçoada,
pois sou seu veneno de doçura e seu castigo de serenidade,
me vê com cara de deslumbro sem me imaginar vão e único,
me trata como alguém, que seja outro quem, que nunca serei.
Passei a me destacar nos bastidores dos sentimentos,
abafados pelos carinhos propícios jogados ao vento,
serei quem fui, mas nunca mais serei quem era,
pois a essencia se perde quando de estoca em local seco,
a planta pede água mas nunca mais foi regada,
agora sim estou jogado no chão áspero de pedregulhos,
Abandonado a sete palmos escarneço no meu sono,
que sem um sonho passa a ser meu eterno tormento.

terça-feira, 16 de junho de 2009

A MINHA "Sereníssima"

Estava la sem você e ao ver você passar eu chorei...
de piedade de mim mesmo por não poder fazer nada eu ali fiquei,
parado, insano como um doentio medíocre e sozinho,
que vendo o dia passar sem ter você e ao som dos meus ídolos eu chorei,
me lembrei de como era a dor de ficar sozinho
e fui roubado de mim mesmo por um instante de solidão,
me senti um traço de incerteza do futuro que não veio e falei pouco,
pois o muito era insuficiente para me expressar ali,
sua maldade representa a minha incapacidade de sentir,
poder pelo menos ter ódio de alguém que nunca vi,
pois você me fez sentir assim,
tudo o que passei foi por ter o pecado de ter feito o que devia fazer,
ajudar nas horas que precisou de ajuda sem cobrar nada de você,
passei a ficar a escolha de tudo o que era óbvio mas não era para mim,
fui atacado por ser inocente e ter amado ou sofrido de algo que não devia,
um vicio que não teria cura se fosse real,
ainda bem era só imaginário das minhas solidões,
tento chorar mas a lágrima não me obedece e se esconde dentro de mim,
fugindo dos meus sentimentos passa a mentir para mim,
sendo que em meu ser ela já não existe mais,
pois foi embora com tudo o que nunca tive e nem perto de ter eu cheguei,
afinal o dormir de um sono leve não representa o sonho de uma vida,
o vento que bate na representação da brisa não é mais que um carinho,
que é feito por alguém que realmente me quer e quem dirá se me deseja,
os nomes que sei já não são pronunciados por minha boca,
mas amar quem não se deve parece necessário para me acalmar,
pois o odiar não passa de um mero despeito de quem não aceita o certo,
buscar paz no que os outros observam como guerra é uma dádiva,
a rua passa a ser legal se vermos os bons que la estão,
dai a verdade que cheguei é apenas uma,
que a vida sem amor não é vida e parando para pensar,
não achei lógica de uma vida sem amar e por mais que eu sofra,
o que mais me deixa feliz é amar sem ao menos ser amado,
afinal amigos, família, pessoas especiais e é claro você mesmo...
deve ser amado.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

IRONIA

Quem iria afirmar que as ocorrências iriam se firmar
que o estádio da praça ia receber novo publico
que a arena dramática ia ruir e afundar
em um dramático teatro cómico.

O leve desespero que ronda a sina da menina
leva as piruetas do palhaço aos ares em meio a laços que parecem veias
faz com que o fogo que muitas vezes fulmina
se enrrole na tristeza da alegria em forma de teias.

Onde quer que vá vejo em outrora figuras singelas
que desenham formas amenas em um leve tom lilás
que figura no nublado cinza da mente inerte
e faz despertar o simbólico medo delas pois lembram uma serpente.

Mais irónico é saber que delas não posso me livrar
pois delas depende meu bem estar
a quem diga que podemos todas essas coisas variar
mas nada podemos fazer se no nosso mundo não a o que se mudar.

sábado, 13 de junho de 2009

EU QUERO MAIS

Eu quero sair poder voar
e satisfazer minhas carências abistratas
caminhar nas ruas, andar, correr e saltar
e ser mais um dos bons puritanos entusiastas.

Quero ver coisas que nunca vi
sentir a sensação de ver a veraneio atrás de mim
correr dela sem culpa nenhuma e sentir a satisfação
de ter feito algo certo mas errado para o antigo mundo isolado.

Quero subir as escadas da favela
desvendar todas as suas vielas
ver os cadáveres iluminados a luz de vela
e policiais descendo corpos como se nas mãos tivessem carne de vitela.

Quero ser mais um entre todos
porem dos todos ser o único que não é um
ser passageiro dos dilemas da vida
e guardar o segredos de uma possível obra divina.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

SOLIDÃO

Quem ao certo pode dizer que não é sozinho?
afirmar que esta sempre acompanhado
sem entrar na questão do divino
e gozar de um eterno calor amigo.

Solidão nada mais é que sua companheira
amiga que assusta tamanha a sua sutileza
abandonada em si mesma de tau maneira
e nos encobre na sua profundeza.

Ao jogar nos na solidão nada vemos
e apenas avistamos uma lágrima
que enche um lago de agua salgada
profundamente sem vida e gelada.

Basta agora dizer que nada temos
pois somos sozinhos deis de que nascemos
logramos do profundo incerto
e da certeza das mentiras que vivemos.

sábado, 6 de junho de 2009

DROGAS VICIANTES

Temos a necessidade de satisfazer nossos vícios,
manter sob o nosso alcance as drogas viciantes,
e nos escondemos tanto dos indicios
de que estamos decaindo e virando fatos marcantes.

Ao notar que estamos dependentes
nos vemos inertes e nos julgamos inocentes
culpamos o mundo e falamos que somos carentes
e o traficante é apenas o único da historia indecente

Foi mais um dos que vieram
se partiu mais um dos que nasceram
mais um dia dos que se foram
desse mundo em que mal chegaram

Apodreceu o mundo do cidadão
adormeceu a figura da escuridão
foi mais um segundo infortuno
graças ao seu impuro desejo uno.

terça-feira, 2 de junho de 2009

QUANDO AGENTE PENSA

Se pararmos para pensar em tudo
ver se realmente devemos pensar nisso
desvendar os segredos da nossa cabeça no mundo
e estar sempre integrado com tudo isso.

Ficar rodeado de incertezas
mascando o mesmo chiclete da incógnitas
esperando que caia do céu as proezas
ou que as ideias deixem de ser inatas

Muitos pensamentos nos levam longe
a ponto de nos deixarem fora da realidade
quem dera tivecemos a concentração de um monge
para assim nos pensamentos achar a felicidade

Ao certo não sabemos se pensar é bom
ou se o certo é deixar de pensar
mas o que fazer se a cabeça reage ao mínimo som
e os pensamentos aparecem para bem ou mal causar.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

SEGUIMENTO DAS COISAS

Seguir a vida sem que ela volte a te perseguir
andar sem que possamos nos arrepender
ter livre nosso direito de ir e vir
viver sem que deixemos de aprender.

Dar cabo das coisas ruins pois elas são fúteis
ir sem ver ou reparar para onde se vai 
olhando para o lado sem ver o quando as coisas são inúteis
e assim poder partir de um novo começo, partiremos dai.

Seguir alguns caminhos pode até parecer muito solitário
podemos ficar a ver navios nos caminhos a beira mar que seguimos
mas ao ver as coisas simples da vida reparamos que o que passamos se torna ilario
e vemos que assim vamos viajar nos reflexos dos problemas pois nós podemos.

Basta seguir a vida sem reclamar
andar sem se contar os passos
vir a ser quem diferente de quem se deixou amar
e estar satisfeito com a linha da vida que nos apresenta novos laços.