sábado, 8 de fevereiro de 2014

ME



Fala-me, se não quiseres mais a minha atenção.
Diz-me, quanto dos teus minutos ainda tenho.
Chora-me, tuas lagrimas de tristeza.
Escuta-me, enquanto tenho sabias palavras.

Aguardo atento seu olhar banhado em benção
me cegando com seus olhares eu venho
desde meus pequenos anos sem clareza
ou sem a doçura que vejo nas terras que lavras.

Os anos que se passam na terra de teus pais
me prendem sem consultar se quero te esquecer
ao menos um pouco mais venho pedir
que me olhes como aquela vez.

Aonde foram as caricias que sentia
ao passar de anos se foram.
Tão cristalinas eram as malicias
ocultadas na humanidade dos teus olhos.

Diga-me, onde perdemos nosso tempo.
Pega-me, onde fiquei sem ti.
Adorna-me, com teu abraço quente.
Ama-me, mesmo sabendo que não amo ninguém.

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