Até onde eu sei as poesias feitas até hoje por homens meio loucos foram as que mais fizeram sucesso e tentando seguir essa receita (mesmo sendo até que menos louco do que os grandes poetas rsrs) estarei sempre trazendo uma nova poesia para todos que aqui passarem.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O MENINO
Ele era um menino
que sonhava delirantemente
ser um anjo ou ser divino
criativo e inocente.
Buscava saltar as dores do mundo
assombrava as dificuldades da vida
acalentava suas agonias
com a esperança de um gigante
a força de um titã
e a rapidez de uma centelha.
Corria contra o tempo
ou contra o vento
ele não sabe bem o que
mas vai sem temer
esse futuro que não pode ver.
Sua visão distante não se satisfaz
seu tempero de vida perde o gosto
vai se tornando cada vez mais desgostoso.
Sua circulação já se faz pastosa
e em seu rosto rolam lagrimas arenosas
sua boca com um gosto metálico
não traduz mais as escrituras
nem reproduz mais doces palavras.
Cai em um buraco feito em seu peito
não grita por achar desnecessário
não chora por ter orgulho
nem se arrepende dos seus atos.
Vira cada passada em um caminho
reto, discreto e em chão batido
tropeça pedras no caminho
para tentar cair e se machucar
e na dor da queda tentar chorar
mas em vão vê seu seu amargo tempo
lento, retrocesso e distante não acabar.
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