domingo, 18 de setembro de 2011

SAKURA


Minhas lembranças são tão serenas como a flor de cerejeira

encantam meus olhos foscos com seu brilho passado

me distraem sem que eu perca tempo

me entristecem vendo o que hoje eu perco

passam como um brisa rosa aromática

me deixam embriagado de saudade

sóbrio de uma esquecida felicidade

colocando em prova minha disfarçada sanidade

eis que como a flor de cerejeira caio ao relento

vôo com um amargo vento

que me leva ao mais profundo lugar da minha esquecida humanidade.

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